[ODIN] 21º Grande Thor - Popó, o Pugilista

Day 1,733, 11:34 Published in Brazil Brazil by Seu Cuca Beludo


Olá, brasileiros!

Na última eleição à PP do ODIN, 164 pessoas votaram. Destas, 117 votaram no PedreiroRC, nosso candidato oficial que, graça a esses votos bem coordenados (enviamos mensagens na véspera orientando em quem votar), foi eleito.

Nesse mês, mesmo seguindo a cartilha proposta pelo Gulitiwi e anunciando o candidato desde cedo, ele não recebeu tantos votos quanto. Tivemos o maior número de votantes do ano até então, foram 169 que compareceram as urnas, mas "apenas" 102 votaram no nosso oficial, o MarcioPopo.

As pessoas foram menos conscientes em votar em comparação à eleição anterior, mas isso não tira o brilho da eleição do nosso novo Grande Thor. Aproveitamos para desejar toda boa sorte do mundo a ele e que consiga fazer um ótimo trabalho!

Posto isso, vamos ao tradicionalíssimo roleplay de passagem, feito toda vez que troca de PP.





Roleplay de passagem

Manter a guarda levantada. Essa era a única coisa que ocupava a mente de Marcio Popó, quando estava encurralado em um dos cantos do ringue, de costa para as cordas e recebendo uma chuva de golpes. Eram cruzados, ganchos e diretos, e ele não via como sair dali.

- Saia das cordas! Saia das cordas! - gritava freneticamente o treinador de Popó. Mas ele já não ouvia mais, a sua visão começava a ficar embaçada, seus braços doíam e se sustentar sobre as duas pernas era uma tarefa árdua. Suava e suava, e seguia recebendo golpes. Jab, jab, upper. Manter a guarda levantada! - repetia para si mesmo.



Foi então que ficou cego. Uma gota de suor, oriunda das centenas, para não dizer milhares, gotas que molhavam a sua testa, escorreu e veio a cair em seu olho esquerdo, cegando-o parcialmente. A sua guarda, antes tão sólida, se abriu por uma fração de segundo, mas foi o tempo necessário para o adversário mandar um gancho de direita com toda a força no queixo de Marcio. E ele foi a lona.

- Um, dois, três, quatro...

Que voz era aquela? Seria do juiz, fazendo a contagem, logo ao seu lado? Parecia tão distante! Marcio estava caído de costas, com a visão completamente prejudicada, não conseguia distinguir formas com clareza e tudo parecia muito lento, o tempo corria devagar. Isso não era normal. O que estava acontecendo?



Foi então, olhando para o teto da arena, que ele viu. Para além dos poderosos refletores, que jogavam grandes fachos de luz no ringue onde os lutadores se enfrentavam, estava uma forma envolta em uma áurea dourada. Era Dio Brando. Marcio não se considerava uma pessoa religiosa, mas fazia uma pequena prece toda vez que subia os poucos degraus que levavam ao palco das lutas ferozes que protagonizava. Para quem rezava? Não sabia dizer. Apenas sabia que alguém olhava por ele.

- Meu filho! - falou Dio, com uma voz poderosa, que ressoava por toda a arena - Eu olhei por ti em cada momento da tua vida! A cada passo da tua vida, eu estava lá. E quando não pudeste andar com tuas próprias pernas, eu te carreguei! Não te repreendo por não saber que era eu, o simples fato de você saber que tinhas um anjo da guarda já era mais do que suficiente para mim!



Marcio apenas ouvia, enquanto o suor corria por seu corpo. A essa altura, a luta certamente já teria acabado, por nocaute. Quem diria? Sua primeira derrota na carreira, e justo agora, quando se encontrava na sua melhor forma física, e tinha feito uma grande luta, sendo preso no corner por um único descuido - e, pelo jeito, fatal.

- Mas agora isso não é mais o suficiente - continuou Dio - percebi que você precisava de algo mais concreto para se agarrar, e por isso em revelei. O teu espírito de luta, bravo e incansável, me comoveu, e é por isso que você, um verdadeiro guerreiro, é o meu escolhido para liderar os outros guerreiros, que processam a verdadeira Fé. Levanta-te, vença essa luta, e sirva de inspiração para todos os guerreiros dioistas que existem e pelos que virão!



- Sete, oito, nove...

Ainda não acabou? Pasmo, Marcio se sentou, fazendo o juiz interromper a contagem surpreso, pois considerava a luta acabada. Durante toda a sua vida, a fé tinha sido um terreno pantanoso para ele, nunca tinha conseguido firmar o pé. Mas agora estava tudo tão claro! Como não tinha visto isso antes? A sua impressão de que alguém olhava por ele não estava errada, afinal. Com essa convicção recém-afirmada, se apoiou em um dos joelhos, levantou, e partiu para a luta com energia renovada.

O adversário, estupefato, não foi páreo para a sucessão de golpes velozes que o Popó mandou nele. Ele achava que a luta já estava ganha, e subestimou o oponente caído. O resultado é que foi a vez dele ir para as cordas, apanhando de todos os lados. Marcio conseguiu acertar uma boa sequência de golpes baixos, finalizando com um cruzado arrebatador de canhota. A guarda do outro pugilista caiu, e um gancho direto no queixo fez o resto do serviço.



Após comemorar intensamente a vitória, alcançada com garra e sangue nos olhos, Popó foi para o vestiário. Lá, enquanto tomava uma ducha, refletiu sobre os acontecimentos. O momento do seu "quase-nocaute" estava meio nebuloso, era difícil lembrar dos detalhes, mas a mensagem de Dio estava clara: ele era O escolhido, e faria de tudo para se mostrar a altura dessa escolha e corresponder a confiança nele depositada.

A era de Marcio Popó, o Pugilista, estava só começando.



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