[HP] Chain; Vigon e Darth abrem suas bocas !!

Day 2,796, 06:41 Published in Brazil Hungary by SidVici0us



Edição de nº03 – 17 de julho de 2015



Carrisimos eBrasileiros,

É pela terceira vez que vós venho a tona. Hoje, mais uma vez, com uma temática diferente e um molde nunca antes utilizado neste periódico. Sendo assim, desde já, peço sua colaboração e o seu feedback. Bom, sem mais delongas, o artigo de hoje trata-se de uma entrevista.


No entanto, não pense que será só uma entrevista, uma mera entrevista... Não! Hoje trago aos senhores e senhores uma entrevista tripla. Ou seja, devido aos temas "quentes" do momento, acho justo que grandes figurões de todos os lados dessem uma palavrinha e explicassem algumas situações. Sendo assim, fui atrás de três grande figurões de nossa comunidade, representante dos mais diversos grupos, políticos e militares e até de certa forma de uma forma de pensar divergente, o que so contribui para uma entrevista como esta, a qual disponibilizarei agora.


Foram procurados para esta entrevista tripla os seguintes jogadores:

Como se vê, acho que os três dispensam introdução, não é mesmo? Então, sem maiores devaneios, passemos a entrevista, de fato.

Entrevista tripla com ChaingunMax; Dio Vigon e DARTH CLAUDIO


Recentemente, escutei rumores que alguns jogadores do grupo político “SPARTA”, junto de outros colegas, estaria fundando um novo partido político. Esta informação procede? Se sim, poderia nós dar um “insight” sobre as diretrizes desta nova organização?


ChaingunMax: Sim, estamos montando um novo partido a partir da união de SPARTA e PM. Estamos tratando com mais alguns amigos que poderiam acrescentar muito no partido. Não temos diretrizes totalmente definidas ainda, pois eremos definir em grupo depois de termos mais membros, porém podemos dizer que como o módulo político está semi-morto, o foco será a interação de um grupo de pessoas com afinidades.

Dio Vigon: Não tenho contato com os membros do antigo SPARTA, então acredito não ser a melhor fonte de informação sobre uma possível nova legenda, mas considerando que o nome do partido mudou para "Todos para o PM", fica flagrante se tratar de uma estratégia de fusão, visando um novo partido ou de absorção desses membros no PM. A intenção deve ser manter o partido no TOP 5, tendo em vista a inatividade que o acomete nos últimos meses.

Acompanhando a movimentação política eBrasileira na mídia nos últimos dias, obtive algumas alegações de que “por trás dos panos”, alguns figurões estavam tramando um golpe político, por estarem insatisfeitos com a conjuntura política atual. Gostaria de, então, perguntar a você até que ponto tais alegações são verdadeiras e se o novo partido, mencionado na resposta acima, não seria uma fachada para tal asserção?

Chaingunmax: Quem está te "alegando" isto ou é mal informado ou é mal intencionado. Primeiro porque é impossível de dar um golpe político, já que o que está mandando no jogo é o modo militar. O novo partido não tem nada definido como já disse, portanto não serve como fachada de nada. Sobre a insatisfação com a conjuntura política atual, não posso falar por outras pessoas, falo só por mim... Não estou insatisfeita com a conjuntura, não estou feliz com algumas atitudes, como por exemplo a forma que se deu a última eleição, como o fechamento do congresso, por pior que seja, é a melhor forma de ter a sociedade representada, pois não podemos ter uma comunidade onde só tem vez quem ter cartão pra comprar gold.

Dio Vigon: O termo "golpe" nesse caso é dúbio. Por um lado, o eRepublik já possui uma ferramenta ingame que permite um golpe, mas ele é militar e não político. Um novo partido tem pouca utilidade nessa ferramenta, embora saibamos que os formadores desse "novo" grupo político está insatisfeito com a perda das eleições presidenciais.


A política eNacional, pelo que pude acompanhar, mudou bastante nos últimos dois meses. Tal mudança, principalmente, pode ser verificada com a concentração de importantes nomes da política em um novo partido, o PPB, cujo desde sua formação, tem causado um sentimento de discórdia para/com outros partidos. Como você vê a chegada do PPB e o seu rápido crescimento dentro do cenário político nacional?

Chain: Vejo de forma tranquila e normal, todos tem o direito de criar partidos e convidar amigos, só sou contra a participação de estrangeiros na política. óbvio que depois de um tempo na comunidade eles poderão participar da política, mas não de cara.

Vigon: Tão logo eu voltei à atividade ingame, fui convidado por amigos e conhecidos para formar o PPB. Como se trata de um partido formado por pessoas relativamente influentes em vários segmentos (político, econômico, militar), é natural que haja uma certa resistência de outras legendas. Em especial, daquelas que se sentem ameaçadas ou enfraquecidas com a saída de alguns membros. Embora eu seja membro, não tive grande participação na organização interna do partido, pois estive no cargo de CP desde a sua fundação e hoje como SG da ASTERIA, o que toma meu tempo e não permite que eu dê maior atenção à legenda, mas o partido nasceu com um propósito simples e bastante transparente de trabalhar pelo país e não por si e, por ser uma visão da qual eu compactuo, me identifico.

É preciso lembrar que o Brasil está em primeiro lugar, pois é a única coisa verdadeiramente duradoura no jogo. Depois vem os partidos, pois eles nascem, crescem e findam. A maioria dos membros do PPB é de jogadores mais experientes, mas estamos abertos a qualquer jogador que compartilhe dessa mesma visão de jogo.




Recentemente, vi uma declaração de que os Partidos políticos do jogo são uma mera encenação, vez que o que controla a política nacional, são as Unidades Militares, tidas como “supracomadantes” do eBrasil. Você concorda com tal asserção? E, em sua opinião, até que ponto os partidos são controlados pelas Unidades Militares?

Chain: Realmente o módulo político está morrendo. Considero válido os partidos como um grupo de amigos com os mesmo pensamentos, ou parecidos. Sendo assim quem está comandando as coisas nos países são as MUs sim. Não sei se temos partidos controlados por MUs.

Vigon: Em partes. Quem controla o jogo são os grupos políticos e eles, não necessariamente, são formados apenas por partidos, mas é evidente a importância das legendas no jogo. Porém, existe sim uma dependência militar muito grande nos resultados do país e isso já não é de hoje. No Brasil, a influência dos grupos militares no módulo político já existem há mais de 3 anos, basta ver alguns episódios que tivemos nesse período. E isso não ocorre apenas no Brasil, mas em vários países grandes e pequenos. Exemplos: a profunda divisão da Grécia, que acabou saindo da ASTERIA por ter grupos separatistas, o modelo de governo romeno, que se utiliza de decisões oriundas de um conselho militar e não do congresso, a dicotomia portuguesa, que rendeu dois golpes e duas revoluções em pouquíssimo tempo, entre outros.

Entretanto, hoje não existe nenhum partido controlado por unidades militares no Brasil. As duas maiores MUs, CATHUE e Flying Cocks tem membros em vários partidos, assim como a TB e outras MUs menores. O conflito a respeito disso existe, porque alguns grupos políticos permanecem jogando descolados da realidade do jogo, que exige uma simbiose entre o módulo político e o militar.



Continuando a falar de política, mas agora com o foco em políticas de retenção de novatos, como você vê a atuação ministerial dos últimos meses? Estariam o MdE e o MdC - Ministérios fundamentais para a retenção de novatos - dando conta do recado? Se não, de acordo com a sua experiência na política nacional, quais políticas do passado poderiam ser retomadas?

Chain: Não tenho como avaliar os ministérios pois retomei atividade no jogo a poucos dias, porém me parece que quase tudo já foi feito. Sobre retenção o grande problema é a mecânica do jogo que não permite reter os babies, já que eles entram com pouquíssima influência militar e como todos os outros módulos estão mortos, o cara não vai ter paciência pra ficar 3 anos investindo até poder fazer alguma diferença em batalhas.
Para mim, só teremos renovação quando mudar o jogo, tipo se zerar a força, dando uma pequena vantagem pra quem tem contas mais fortes e fazer os treinos darem no máximo 4 pontos por dia, pra que quem entrar não ser tão insignificante no campo de batalha. ou reativar os outros módulos.


Vigon: A retenção de novatos é uma questão muito delicada e eu prefiro analisar de uma forma mais objetiva e menos política. A atuação ministerial, nos moldes atuais, faz sua parte, que é a de fornecer informações aos jogadores, mas evidentemente, é insuficiente para uma retenção. O que faz um jogador se manter no jogo é, em primeiro lugar, seu envolvimento com ele e sua sensação de pertencimento. Os novos usuários tem que se sentir acolhidos pela comunidade ou pelo menos por um grupo dela.

Convenhamos, o jogo em si não dá condições promissoras aos novatos. Ninguém que entra hoje se vê em condições de ser um grande tank ou um grande economista sem muito investimento, algo que nem todos tem interesse ou grana pra fazer. Por isso, o papel de acolher os novos jogadores tem que ser de toda a comunidade. É um exercício coletivo do qual muitos, perdidos ou ocupados com suas funções ingame, acabam se distanciando, mas é fundamental.




Mudando um pouco o foco, existe uma parte da população eBrasileira, que defende a entrada de “farmers” gringos no eBrasil. Você é a favor desta estratégia? Até que ponto tal entrada beneficiará a econômica de nossa nação?

Chain: Sou a favor, sempre fui a favor, porém que eles entrem somente por este motivo e não para trazer benefícios políticos para pessoas ou partidos. Pelo menos no início.

Vigon:100% a favor. Essa iniciativa já é pretendida por mim e por vários outros jogadores há muitos anos e hoje, com o módulo ditatorial, ela é interessantíssima, pois o risco oferecido com a entrada de estrangeiros foi minimizado de forma vertiginosa. Os grandes países possuem uma característica bem simples: atividade. Em todos os sentidos. Mais jogadores significa mais produção, mais compra/venda, mais dano, mais força e mais animação. Os países que adotaram essa característica de aceitar farmers há muito mais tempo, hoje colhem frutos, arrecadam valores astronômicos para os padrões brasileiros, são potências militares e exercem uma influência muito maior no jogo.

Passando agora a última pauta desta entrevista, muito se fala da atual relação diplomática entre Brasil e Portugal. No passado, Portugal era considerado um alienado que ninguém queria, uma vez que seu dano era baixo e então mais atrapalhava que ajudava. Hoje em dia, é uma das potências do jogo nos campos de batalha. Qual a sua visão sobre a atual relação? Ainda não houve uma grande guerra em que as duas nações de língua portuguesa pudessem lutar lado a lado. Avaliando a conjuntura externa, você prevê alguma operação em futuro próximo que envolva as duas nações de uma forma mais direta?

Chain: Seria ótimo lutarmos juntos novamente, foi uma pena quando fomos de supetão para a CTRL e abandonamos os Tugas!! Aliás este foi o motivo que gerou o primeiro rompimento do Brasil como comunidade.

Vigon: Portugal foi um aliado do Brasil durante muitos anos, mas a comunidade lusitana era pequena, dependia de alguns poucos tanks e, por ter inimigos próximos e de maior potencial, sofriam muito com invasões e exigiam muito dos aliados. A partir de 2012, exatamente no momento em que houve uma cisão diplomática entre nós, eles fizeram o caminho inverso do Brasil: investiram em novas gerações, trabalharam com foco no módulo militar e cresceram seu contingente. Paralelamente, ao contrário do Brasil, o ano de 2013 foi um ano de acertos diplomáticos em Portugal, o que os colocou em uma condição muito mais vantajosa. Os resultados atuais são fruto de um trabalho bem desenvolvido por eles nesses últimos anos e é válido salientarmos isso.

Há várias possibilidades para planos militares futuros. Inclusive, aumentando nosso envolvimento diplomático. Entretanto, algumas informações terão que ser informadas na hora certa.


Fechando com chave de ouro, qual a sua posição em relação a atual base de aliados do eBrasil? Dentre os aliados, qual o mais presente e importante no momento? E qual aquele que mais pesa para os nossos cofres e pouco ajuda de fato?

Chain: Olha, não tenho como passar um histórico mais recente pelos motivos já citados, mas é óbvio que estamos como aliados de grande parte das maiores potências do eMundo, mas se for destacar um aliado para nos mantermos juntos, citaria os Argentinos! Adoro o D'Alessandro!!! rsrsrsrs

Vigon: A base aliada está consolidada e o Brasil possui um bom relacionamento com seus principais aliados, como há anos não se via. Tanto na ASTERIA, quanto fora dela, há países que tratam muito bem o Brasil e são igualmente bem tratados. É um momento excelente para a diplomacia do país.


Vocês devem estar pensando: "E o DARTH, acho que esqueceram dele..." Mas não. A nossa redação tentou contacto com o DARTH para que ele fosse parte desta entrevista. Infelizmente DARTH não concordou em dar a entrevista neste momento. Segue a resposta dele:




Quem sabe em uma próxima oportunidade o Darth não contribui com nossa redação, ficamos no aguardo.

Por fim, termino este artigo com a seguinte consideração: O meu papel de informar, como um jornalista, está feito. Agora cabe a cada um dos leitores, ter uma posição seja divergente ou não com a dos entrevistados. A única coisa que me importa, neste momento, é que reflitam sobre os temas, bem como sobre as considerações dos nossos entrevistados e cheguem a conclusões próprias. Não se deixem levar pela maré.

Mais uma vez, agradeço muito ao Vigon e a Chain pela velocidade, presteza, clareza e densidade das respostas prestadas.

Conto com a colaboração dos Senhores para divulgação.
Cordialmente,

Mr. Blastoise, redator do Hydro Pump.
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