[HdeB] Capítulo Um: Os Primeiros

Day 3,119, 10:39 Published in Brazil Brazil by Vito von Buren

Olá, caros galeras brasileiros!

Sejam bem vindos a mais um artigo meu, e ao primeiro capítulo de facto da melhor série de reportagens que eu já fiz:


No epílogo, discutimos sobre os dois primeiros meses do Brasil, quando os governantes eram gringos. Neste capítilo, vamos falar dos dois primeiros presidentes de fato brasileiros do Brasil.


Governo linkht

Em meados de janeiro de 2008, o país já estava recebendo jogadores brasileiros. Entre eles, destacava-se linkht, que já era ativo durante o governo do peruano chepibola, como também foi comentado no capítulo anterior da saga, e foi o resposável pelo primeiro babyboom do eBrasil, com a ajuda do Orkut.

Foi esse babyboom que colocou em cheque o monopólio político do La Caipirinha (partido de gringos). Os brasileiros recém chegados fundaram o partido Youth Party, o qual linkht era membro, além de partidos menores como o Brasileiros e o Movimento Integralista Brasileiro, ou MIB.

No dia 52 do novo mundo, linkht venceu a eleição para PP do Youth Party (que passaria a se chamar Partido Jovem Brasileiro, ou PJB) e lançou a sua candidatura para presidente da república.

Assim, no dia 1° de fevereiro de 2008, linkht bate seu rival chepibola e torna-se o primeiro presidente brasileiro do Brasil.

O governo de linkht foi, assim como o seu antecessor, focado na economia. Este artigo de seu jornal nos dá informações importantes sobre as medidas adotadas em seu mandato.

A empresa IBR Alimentos, um dos ramos da futuramente poderosíssima IBR, do jogador Brito, foi estatizada, e duas novas estatais foram fundadas: a Transportes Brasil e a Hospitais Brasil.

linkht sabia que o Brasil não possuía a mão-de-obra qualificada (com as skills) necessária para operar as três empresas. A saída que ele encontrou foi importar trabalhadores para o país, o que, obviamente, deixaria os brasileiros insatisfeitos, já que não sobraria emprego para eles. linkht já havia previsto esse problema, e afirmou que não deixaria de existir emprego para todos os brasileiros, que eram cerca de 40 na época.

Família de imigrantes italianos no Brasil. A vida imita a arte, ou...?

Assim, além da estatização, foi criado um plano de ajuda financeira para empresas privadas conseguirem pagar salários razoavelmente altos (na época de cerca de 2 BRL) para seus empregados. O objetivo não era só amenizar o ânimo dos brasileiros, mas também dar um boost na produção do país, já que linkht queria aumentar a exportação para engordar os cofres públicos.

Infelizmente, o mandato de linkht não foi tão empolgate quanto o de seus sucessores, mas ainda devemos crédito pelo babyboom e por ser o primeiro brasileiro de verdade no poder.


Governo Ed

Durante o governo linkht, dois fatos redefiniram a política nacional. Primeiro, os gringos foram, aos poucos, abandonando o jogo, e o La Caipirinha, antes uma potência, acabou por ser dissolvido completamente. Segundo, o PJB, partido de linkht, sofreu uma severa crise interna de interesses e foi dividido. Assim, nasceu o Comando Jovem Brasileiro, ou CJB.

Um dos membros de destaque no CJB foi Ed. Ao fim do mandato de linkht, Ed se candidatou pelo CJB e venceu as eleições, tornando-se o segundo presidente brasileiro do Brasil.

Durante o mandato de linkht, Ed ficou famoso por seus tutoriais, o que ajudou a popularizar o eRepublik entre brasileiros. Porém durante seu mandato, ele se mostrou um presidente afastado, sem muito envolvimento no jogo. Quem tomou as rédeas de seu governo foi Brito, o então Ministro da Fazenda.

Brito se mostrou um excelente economista, e suas políticas foram muito benéficas para os empresários brasileiros - porém nem tanto para os trabalhadores.

A política de financiamento privado foi continuada, ou seja, assim como no governo linkht, o MF ajudava as empresas com injeção de capital. Mas além disso, o governo adotou uma espécie de "controle de preços". Assim, o MF tabelava os preços dos produtos, e até os salários que deveriam ser pagos pelas empresas privadas.

Essa medida tornou os produtos brasileiros extremamente competitivos em qualquer mercado, seja nacional ou internacional, mesmo com os import taxes a 99%. A indústria lucrava como nunca. Para se ter uma ideia, o próprio Brito, dono do conglomerado IBR, tinha mais GOLD em seus bolsos do que o próprio governo. Sua indústria possuía ramos em quase todo setor econômico, e ele detinha o monopólio alimentício e de outros setores vitais.

Ao mesmo tempo, o salário brasileiro era o menor do mundo. A média ficou em 0,5 BRL por dia - sendo que uma unidade de comida Q1 custava cerca de 0,6 BRL. O cidadão era praticamente obrigado a sobreviver com o citizen fee, que era uma espécie de presente dado pelo governo aos novos jogadores. Na época, era de 5 BRL.

Não é preciso ser um gênio da ciência política pra perceber que essas medidas não deixaram o "proletariado" do eBrasil nada satisfeito. O plano, apesar de gerar excelentes resultados em curto prazo, acabou criando uma crise econômica e alimentar gravíssima no Brasil. A saída vista pelos empresários foi, de certa forma, clientelista: passaram a presentear seus trabalhadores puramente para a sobrevivência deles, e assim manter sua produção em níveis aceitáveis.

A insatisfação populacional foi terreno fértil para a criação do Primeiro Congresso Internacional Trabalhista e consequentemente do Partido dos Trabalhadores, (que futuramente iria se chamar União Socialista Brasileira, ou USB) que contava com nomes que viriam a ser importantíssimos para a política, como TexMurphy, Tyrant e Reshev Villanova, além de Lasorv e, mais tarde, Cavalcanti, dois dos maiores intelectuais do Novo Mundo.


O tempo passou, e Ed venceu as disputas presidenciais mais uma vez em abril de 2008, iniciando, assim, seu segundo mandato. Mas logo nos primeiros dias de seu governo, Ed se absteu completamente do jogo, deixando o eBrasil sem um presidente.

Sem um governo capaz de controlar a economia, o capitalismo selvagem das empresas IBR ainda detinham monopólio de vários setores econômicos. Nesse meio, a USB crescia em membros e influência, tornando-se uma grande potência política. Além deles, um outro partido surgia: a Organização Folítica Fofialista, ou OFF. Oriundos de um mesmo fórum, o OFF, os jogadores desse partido chegaram ao Brasil para criarem concorrência política e econômica. E conseguiram.

No módulo econômico, o OFF criou a OFF Corporation, uma conglomeração gerenciada pelos membros do partido. Para competir com a IBR, a OFF oferecia aos seus empregados salários extremamente baixos, como 0,1 BRL, e, ao mesmo tempo, vendiam a unidade de comida Q1 a 0,15 BRL, gerando um lucro de 0,05 BRL por unidade de comida. Parece pouco, mas na época, e com a quantidade de comida sendo vendida, o lucro da OFF começou a ultrapassar o da IBR. Para manter seus trabalhadores interessados, a OFF oferecia presentes como comidas e casas Q2.

Com seu monopólio em risco, Brito planejou um contra-ataque e passou a oferecer salários maiores aos trabalhadores da OFF. Aqueles que não possuiam laços partidários com a OFF logo migraram para a IBR. Para não perder mais empregados, a OFF também aumentou o salário. Essa briga gerou uma grande inflação no país, pois a medida que os salários eram aumentados, também eram os preços, para manter o lucro.

Já no módulo político, eles conseguiram eleger alguns presidentes... mas isso é assunto para outro artigo!


E é isso, galera! Espero que tenham gostado do artigo. No próximo capítulo, vamos abordar sobre o governo de Joacy, seus programas midiáticos revolucionários e a ascenção da lenda que é bunaly. Até lá, e não se esqueçam...

FONTE(S):
- Artigo da história do Brasil na Wiki
- Este tópico sobre a história da USB
- Artigos históricos dos jogadores linkht, Brito, Cavalcanti, Gahnkaz, Lasorv e Joacy.