Candidatura à presidên... ah.. afinal já não era preciso?

Day 1,108, 11:52 Published in Portugal Portugal by Marco S
Desde há uns dias para cá que tenho andado bastante preocupado com o futuro de Portugal. Vi rumores do PRD ter uma lista eleitoral em conjunto com o PBG de Helder Medeiros, que considero o representante máximo do cancro português, estes últimos com posições de muito destaque. E não vi nada de qualquer outro quadrante politico. Com a constante tentativa de segurar poder a qualquer custo por parte do PBG, seja este económico ou politico, não olhei esta situação com bons olhos.

Após tentar convencer diversas pessoas para se candidatarem como alternativa, tarefa em que falhei, e apesar de não ter como objectivo pessoal ou politico ser presidente considerei esta situação uma situação insustentável do ponto de vista politico e que poderia trazer muito maus resultados ao país. Decidi portanto preparar uma candidatura à presidência para o caso de as premissas que referi anteriormente e de ninguém se chegar à frente com uma lista alternativa.

Ontem, após uma conversa com o candidato do PRD e com o então novo candidato independente Matematico cheguei à conclusão de que não só as premissas não se concretizaram na sua total extensão, como que a candidatura do Matematico, apesar de a achar longe de perfeita, era uma candidatura com mérito. Decidi então, em tom de alívio, não avançar com a minha candidatura de "ultimo recurso".

Estando já o texto da candidatura feito, e descrevendo este tão bem a minha "ideologia" no eRepublik, ideologia esta que considero que deve de ser propagada, decidi publica-la na sua íntegra. É de lembrar que eu NÃO sou candidato presidencial, e que espero nunca vir a que ter que ser. Com sorte a comunidade portuguesa amadurecerá o suficiente para que estas situações não se tenham que voltar a repetir.

Segue o texto da candidatura na sua íntegra.


Cidadãos de Portugal.

Alguns de vocês questionaram-se por que razão as crónicas pararam de sair com a regularidade que lhes era característica A verdade é que tomei conhecimento de algo que considero deveras grave para o país. Chegou-me aos ouvidos, já há semanas, que os causadores da nossa situação actual e os principais lucradores dela, se juntaram os dois num casamento político com vista à sua progressão politica e económica. E que estavam prestes concorrer sem qualquer tipo de oposição. Estou claro a falar do PRD e do PBG.



Vendo esta grave situação em que nos encontramos, e após consulta com diversas personalidades do País, decidi avançar com uma candidatura presidencial alternativa, em nome da democracia e do que considero ser a defesa da soberania do país, protegendo-o contra a tentativa de aproveitamento económico de parte de certos grupos que já demonstraram a intenção de tentar usar o congresso para seu beneficio pessoal, eliminando o que eles consideram de concorrência.

Portugal encontra-se ainda no processo de recuperação das suas regiões, com o Alentejo na mão dos americanos e o Algarve sendo um campo de batalha constante na guerra entre a Espanha e o Brasil. O risco de takeover foi derrotado com sucesso pela união nacional possível, apesar do reaccionismo de alguns, garantindo a nossa soberania Politica. Mas as alterações no módulo económico que já se estão a fazer sentir, aliadas aos rumores das futuras alterações no módulo militar, metem Portugal numa situação idêntica à que tivemos no mandado do Bkk_on imediatamente após este ter atacado a Georgia.

Para quem não sabe sobre os rumores das futuras alterações no módulo militar, fica a indicação de que tudo aponta para que as declarações de guerra passem a ser grátis e que os ataques a regiões serão tanto grátis como mandatórios. O nosso maior garante de integridade territorial, o elevado custo de declaração de guerras contra nós tanto por parte dos Estados Unidos como da Espanha, desaparece com estas alterações. Isto aliado ao facto de os Estados Unidos não terem regiões de peixe e a Espanha não ter regiões de Alumínio e Grain faz antever um futuro menos seguro para o País.



Felizmente nem tudo são más noticias. A situação internacional da Phoenix parece melhor do que alguma vez pareceu nos últimos meses. Com a situação na Alemanha, Rússia e Balcãs a melhorar significativamente para a nossa Aliança. Os ataques do Brasil e da França a Espanha, apesar de não especialmente bem-sucedidos, mantêm a Espanha em cheque, impedindo grandes actividades imperialistas que lhe são características

Também no plano económico não estamos mal de todo. Temos Grain nos nossos territórios originais, apesar de neste momento estarem ambas as regiões de grain ocupadas pelos Estados Unidos e pela guerra Brasil/Espanha. Este recurso, aliado com os nossos salários, apesar de tudo relativamente baixos em comparação com muitos países no mundo, faz com que a nossa produção de Grain seja, como era no passado, especialmente competitiva, tanto no mercado interno como no externo. Além disso temos também três recursos associados à indústria de Foo😛 Grain, Peixe e Frutas, fazendo com que as nossas empresas de Food tenham um bónus de 15%, um bónus que nos coloca neste momento no topo da produtividade máxima mundial de comida (com uma ou outra excepção). Estas alterações são uma oportunidade que o país tem tanto de atrair investimento estrangeiro como de aumentar a exportação e consequentemente a nossa riqueza.

É esta a situação de Portugal. E é com base nesta situação que me proponho a liderar o País.

Quem me conhece ou quem esteve mais atento sabe que defendo um Governo reduzido, centrado no ramo militar e com uma separação efectiva de poderes entre este e o congresso. Sou também categoricamente contra quaisquer empresas estatais fora do contexto da auto-sustentabilidade das Forças Armadas e defendo que o governo não deve de intervir directamente no mercado seja para o controlar ou para o regular.

No concreto, proponho-me a continuar o trabalho efectuado até hoje nas Forças Armadas, nomeadamente no trabalho efectuado no CMJP. O CMJP deverá ser auto sustentável mas com investimento ocasionais de parte do Governo na criação de novas empresas com vista à expansão das suas vagas e ao alargamento dos requisitos de entrada. O CMJP irá interagir com o mercado apenas com vista à aquisição do PTE necessário ao pagamento dos salários mínimos que são neste momento obrigatórios devido à recente decisão do congresso.

Defendo, como sempre defendi, que a chefia militar deve ser o mais constante possível. Irei nos próximos dias falar com os diferentes responsáveis militares, actuais e antigos, para garantir dentro do possível a continuidade do trabalho efectuado. Portugal já sofreu o suficiente com as constantes restruturações e reorganizações.

Ainda no plano militar, defendo que a nossa participação em guerras deve de passar essencialmente pelo uso de MPPs, como oposto à deslocação dos soldados. Os MPPs a serem propostos para votação no congresso deverão ser primeiramente discutidos e decididos na Phoenix. Claro está que o uso primário de MPPs para combate não se pode traduzir que este seja o único método de acção disponível às Forças Armadas, devendo estas criar e manter o stock necessário de moving tickets.

Considerando que é pelo Brasil que podemos ter qualquer esperança de garantir a nossa integridade nacional, é essencial que se faça um esforço por uma mais estrita cooperação militar, tanto do ponto de vista do planeamento como da execução. É com esta premissa que defendo a criação de um canal de comunicação entre ambos os ministérios da defesa, no qual seja possível a troca de ideias e idealmente de definição de estratégias concretas no plano militar. É a minha esperança que esta, e outras iniciativas, contribuindo para acabar com a "gudcerra do ping pong" que assistimos entre o Brasil/França e a Espanha.

Sei que muitos em Portugal ainda defendem a invasão da Venezuela e da Colômbia como objectivo militar nacional. Apesar de considerar a ideia não ser má de todo é o meu entender de que neste momento não temos as condições necessárias para semelhante demanda. Com o novo perigo resultante das alterações económicas e militares que se avizinham parece-me fugaz a ideia de ir invadir novos territórios. Considero no entanto que assim que consigamos garantir um mínimo de segurança no nosso lado que faz todo o sentido essa aventura militar, uma que temos mesmo a possibilidade de ganhar, caso tanto a direcção da Phoenix como o Brasil concordem com a investida. Esse ataque à Venezuela e à Colômbia, caso eu seja eleito, não será efectuada neste mandato. Sendo uma decisão tão importante, acho fulcral o envolvimento da população na matéria. E considero que a melhor maneira de o fazer é nas eleições presidenciais seguintes, em Janeiro, com candidatos e programas eleitorais distintos.

Em termos financeiros a única organização que terá capital estatal, com excepção das Forças Armadas, será o Tesouro Nacional e o único que terá acesso a essa conta serei eu. Desta forma garante-se que o capital não corre o risco de ser roubado. Defendo que todas as doações ao governo deverão primeiramente passar por esta organização e só depois transferidas para onde quer que sejam necessárias como é o caso das Forças Armadas. Esta organização do Tesouro Nacional terá um jornal próprio onde irá anunciar à população actual cada um dos movimentos financeiros efectuados, assim como quais os seus objectivos.

Em relação à economia, não me pronunciarei visto considerar que o Governo deve de se abster de interferir tanto ns taxas e no salário mínimo, que é função do congresso, como não deve de intervir directamente nos mercados, sejam estes financeiros ou económicos. Reservo-me no entanto o dever de intervir no mercado monetário em situação de ataque ou calamidade. Esta intervenção nunca será efectuada como medida de regulação ou de manutenção de certos valores.

Em relação ao congresso. Defendo, como já disse anteriormente, que deve de existir uma separação efectiva de poderes entre a Presidência, que neste momento controla o governo, e o congresso. O congresso, como órgão soberano, independente e eleito em separado da presidência, deve de assumir as suas responsabilidades e deveres e de tomar as rédeas do que o jogo lhe atribui como funções.



É função do congresso supervisionar e definir os parâmetros da economia nacional, monitorizando os mercados e atribuindo taxas para os regular e os manter competitivos ao mesmo tempo que recolhe fundos suficientes para a organização da defesa nacional. É com vista à satisfação destas responsabilidades que defendo a criação de um, ou mesmo vários, comités no congresso com vista à centralização e gestão de debates e medidas a serem implementadas no país. Cada congressista é responsável pela sua posição e intenção de voto mas considero essencial o desenvolvimento de uma cultura de discussão e cooperação entre os vários quadrantes políticos e estou convencido que é através do estabelecimento destes comités, eleitos e definidos por todos os congressistas, que se pode amadurecer a política portuguesa e em consequência catapultar o país para a frente.

Com vista a este objectivo proponho-me então a cooperar com o congresso na definição e eleição do primeiro comité, com vista à supervisão dos mercados e de moderação de discussões de matérias afectas ao congresso como um todo. Acho essencial que este comité seja activo, e eleito pelos congressistas de tanto em tanto tempo, idealmente mensalmente logo após as eleições do congresso. O comité deve de ser constituído única e exclusivamente por congressistas. O governo propõe-se, após o estabelecimento do comité, em manter comunicações regulares com o mesmo, não como entidade reguladora e/ou superior hierárquico mas como o órgão de soberania independente que é.

Irei nos próximos dias contactar personalidades de todos os quadrantes políticos, que considere serem uma mais-valia para o país, para a definição da formação do governo, que como podem constatar pelo texto, não será extenso, devendo manter apenas os ministérios da defesa, negócios estrangeiros e o de desenvolvimento (para tutoriais, wiki e etc).

Por um congresso independente e uma nação militarista.
Por Portugal.
Pela Phoenix.
-Carlos Guerreiro



Situação actual:
=> PRD e PBG casaram-se politicamente e querem concorrer juntos ao congresso.
=> Não existindo uma lista concorrente decidi apresentar a minha como alternativa.
=> Portugal em situação tramada por causa das alterações aos módulos económico e militar. (Declarações de guerra e ataques grátis, Termos raws que Espanha e Estados Unidos não têm).
=> Portugal numa situação porreira em termos económicos (se mantiver todas as regiões) com bónus bastante bons no Grain e na Food. Grandes oportunidades de exportação e investimento privado.

O que defendo:
=> PBG longe do governo.
=> Governo centrado na área militar.
=> Guerras claro, mas só por MPPs.
=> Continuação da organização militar actual, chega de reestruturações.
=> Expansão do CMJP: aumento de soldados, empresas e diminuição dos requisitos de entrada.
=> Governo sem empresas estatais (excepto as das Forças Armadas).
=> Finanças do governo centradas numa única organização em que só eu tenho acesso e que comunicará todos os seus movimentos à população em tempo útil
=> Descentralização de poderes do Governo para o congresso.
=> Cooperação com o congresso para a criação de comités de congressistas, independentes do governo, para a supervisão económica e financeira portuguesa.

Irei nos próximos dias contactar personalidades de todos os quadrantes políticos, que considere serem uma mais-valia para o país, para a definição da formação do governo.

Por um congresso independente e uma nação militarista.
Por Portugal.
Pela Phoenix.
-Carlos Guerreiro