[VxOm] Estabilidade e Alianças #6
Thirak
Como prometido, cá trago o artigo tratando de alianças. É notório que a falta de competitividade no jogo por conta do desbalanço de poder. Creio que seja, também, fator decisivo na (falta de) retenção de novos jogadores ou da escrita de uma eHistória excitante que não seja baseada em fofocas, mas sim em guerras. Em um mundo quase de plástico, ditado pela ASTERIA, veremos adiante alguns dados.
Nesta breve análise irei utilizar apenas as 4 maiores alianças como base. Este recorte se deve a histórica desavença entre ASTERIA e CODE. Esta última, no entanto, foi completamente desmembrada.
Os dados utilizados para as comparações a seguir são da semana passada (1º de maio a 7 de maio) - uma semana peculiar pelo início do evento, mas que pode, por isso, ajudar a ter uma leitura melhor dos países, já que os jogadores utilizam mais recursos que o normal e nos dão uma prova de sua capacidade ofensiva.
Vemos a discrepância logo de início, com a ASTERIA representando 55,5% da população ativa entre as 4 maiores alianças do jogo. Sérvia, Romênia e Ucrânia liderando o ranking, com 1.857*, 1420 e 1182 (respectivamente).
Do outro lado, temos a DWARF com menor população total - e também abrigando os países com menor população total; Coreia do Norte (77), Chipre (73) e Montenegro (63*).
*Maior e menor número absoluto entre os países participantes destas alianças.
Seguimos com dano terrestre total. Sem surpresas, ASTERIA também lidera nesta secção (
A observação fica para a CODE, que representando 15,9% da população ativa é responsável por 16,2% do dano terrestre. A Croácia, inclusive, figura em 3º lugar entre os países que mais fizeram dano terrestre, com 18.566.379.897.855 (dezoito trilhões).
Do outro lado da balança, a DWARF é, mais uma vez, a aliança com menor número absoluto. Mesmo assim, apenas um de seus países tem o menor dano entre os países da amostra, sendo este a Geórgia, com meros 676.029.182.485 (seiscentos e setenta e seis bilhões).
Dos 32 países que coletei dados, mais dois compões os últimos lugares, enquanto a Geórgia amarga em 31º, a 30ª posição fica, impressionantemente, com um país membro da ASTERIA: Colômbia, com 905.114.962.860 (novecentos e cinco bilhões). Em 32º e último lugar, temos o Uruguai - membro da CODE - com 128.597.322.583 (cento e vinte e oito bilhões*).
*Maior e menor número absoluto entre os países participantes destas alianças.
Nos céus a situação se intensifica com a ASTERIA disparando, representando 65,3% do dano total das 4 maiores alianças. Os 3 países com maior dano aéreo são todos partes da ASTERIA, sem surpresas; Sérvia, Romênia e Bulgária. Com, respectivamente: 1.799.937.130 (um bilhão setecentos e noventa e nove milhões*), 1.224.872.384 (um bilhão duzentos e vinte e quatro milhões) e 1.127.078.241 (um bilhão cento e vinte e sete milhões).
A ASTÉRIA também possui um dos países com menor dano nos ares, o Paraguai: 48.578.930 (quarenta e oito milhões). Seguido, ocupando as duas últimas posições, por países da DWARF; Arábia Saudita com 43.452.524 (quarenta e três milhões) e Geórgia com míseros 4.858.075 (quatro milhões*).
*Maior e menor número absoluto entre os países participantes destas alianças.
Entre os países citados ficam as menções honrosas para o ratio de DANO TERRESTRE por POPULAÇÃO ATIVA:
Mesmo se destacando (negativamente) em vários pontos, a DWARF brilha no engajamento de seus jogadores, tendo dois dos países que mais dão dano por população ativa no TOP 3:
Em primeiro lugar: Chipre, com 75 cidadãos ativos e um total de 4.250.144.387.942 (quatro trilhões e duzentos e cinquenta bilhões) de dano, o que significa uma média de 56.668.591.839 (cinquenta e seis bilhões).
Em terceiro lugar: Montenegro, com 63 cidadãos ativos e um total de 2.044.080.533.107 (dois trilhões quarenta e quatro bilhões) de dano, o que significa uma média de 32.445.722.747 (trinta e dois bilhões) de dano por cidadão.
No outro lado, temos em último lugar: Uruguai, com 150 cidadãos ativos e um total de 128.597.322.583 (cento e vinte e oito bilhões) de dano, o que significa uma média de 857.315.483 (oitocentos e cinquenta e sete milhões) de dano por cidadão.
Embora eu entenda que é comodo para a maioria dos jogadores se manter - pela última década - aliados ou alinhados com o eixo da ASTERIA, para o jogo é prejudicial. É a morte dos módulos políticos e econômicos. Poucas decisões são importantes, se você é neutro fique do lado certo. Se for inimigo, esteja wipado. Se for aliado, enriqueça.
Enquanto o balanço de poder for este, há pouca esperança para a captação de novos membros para nossas eSociedades e viveremos apenas neste eterno Jurassic Park, com dinossauros farmando em busca da emoção passada de nostalgia de guerras que já não ocorrem (pelo menos para nós, eBrasileiros).
Aguardando por eventos como Springbreak e 10% da excitação e ânimo que já houve para logar, seguimos.
Editor-Chefe do VoxOmni
Comments
Muito bom.
onde estava thirak nos últimos anos?
Ocupado IRL, infelizmente!!
Parabéns!
muito bom.
Minha leitura semanal para desopilar no eRep.
V+
A composição da Asteria variou bastante nesses seus 10 anos de existência e nem sempre ela teve a maioria do dano. Já até tomou wipe.
Muito bem pontuado! Trato aqui de temas bem recentes, é difícil o acesso a fontes confiáveis. Venho pensando em tentar compilar as guerras mundiais que estão na wiki por aqui também, para traçar uma linha do tempo e melhorar meus conhecimentos. Como estive inativo por quase uma década, muita coisa mudou.
desculpa o textão! P.S2: O que eu falo em relação a mudança é que eu vejo o bloco ASTERIA muito estável. O desmembramento da CODE me dá esperanças de novas perspectivas e relacionamentos entre países, para sairmos destas mesmisses e parar com o farmville xd
Até por que existem forças neutras muito relevantes (como nós) que podem forçar movimentos diplomáticos (ou serem forçados a tomar). Sem nem mencionar os "recém" neutros, como a Hungria que tem dados astronômicos e está sem aliança.
Certas coisas não devem ser ditas em locais públicos, mas posso dizer que durante a existência da Asteria o eBR iniciou na Sirius (mas continuamos no wipe que já ocorria na fase anterior do jogo), que foi parte da primeira oposição à Asteria, depois mudou de lado e entrou na Asteria a convite da Argentina (que era quem nos wipava), em uma época em que ela tinha menos dano. Ainda assim conseguimos prevalecer e podemos dizer que ganhamos o jogo naquela fase de alianças.
Depois saímos da Asteria, passamos rapidamente pela PACIFICA (coisa de dias), mas saímos e entramos em uma série de alianças sempre na oposição e tomando wipe.
Fomos o primeiro país a optar pela rendição e neutralidade ainda antes da pandemia e, sinceramente, não vejo motivo para mudar isso.
No período de início de neutralidade o balanço do jogo chegou a mudar, inclusive, com diversos países da Asteria tomando wipe.
As coisas mudam constantemente tanto no jogo quanto nas aliancas, tanto que mts vezes dava code e mts asteria, enfim não vou falar mt para não comprometer assuntos delicados.
Mas belo artigo, meus parabéns e continue produzindo artigos de altíssima qualidade.
Votado